SÓ GENTE FIXE:
31 de janeiro de 2011
preciso tanto
O que eu precisava neste momento era de um bom lanche acompanhado de um sumo de laranja, de uma boa conversa, com apenas umas havaianas calçadas, um top e uns calções vestidos e do Sol de Verão a bater-me nas costas.
30 de janeiro de 2011
frio frio
(a imagem não se adequa, mas este vai ser o meu estado amanhã no sofá mas com MUITAS mantas) |
29 de janeiro de 2011
28 de janeiro de 2011
26 de janeiro de 2011
Elogio ao amor
"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso
ADORO, MESMO!
23 de janeiro de 2011
coisas boas de se fazerem a um Domingo:
Todos os exercícios de matemática que existem no livre sobre a matéria que sai no teste. (E a vontade que eu tinha de ir ali para o sofá ver um filme.)
22 de janeiro de 2011
21 de janeiro de 2011
17 de janeiro de 2011
15 de janeiro de 2011
14 de janeiro de 2011
sobre signos
Gostava de saber estas novas cenas do signo, não posso deixar de ser balança. NÃO MESMO!
12 de janeiro de 2011
é o tempo de recordar pelos vistos
Já não te via à uns bons meses, e sinceramente já nem sabia o que era isto de te ver, de ter de desviar a cara com medo do teu olhar e com medo que percebas o que sinto em relação a ti. Já estás perdoado, à muito tempo aliás, se calhar não o sabes mas não guardo rancor de ninguém e perdoei-te muito pouco tempo depois do que aconteceu. Mas uma coisa é perdoar-te, não comentar o que se passou, outra coisa é voltar a confiar em ti depois de tudo o que se passou. Eu não irei voltar a confiar em ti, nem tu irás nunca mais dar-me um voto da tua confiança (não é que o queira), e nunca mais iremos ter uma amizade ou até mesmo falarmos um com o outro. Se tenho pena disso? Sinceramente não, as nossas vidas seguiram rumos diferentes e o que está feito está feito. Não mudei nem um bocadinho, continuo a ser a mesma C que era mas apenas mais madura, e eu sei que tu também não mudaste nem um bocadinho da tua personalidade, hoje pude ver isso e isso vai-nos impedir em todos os termos porque tu continuas a ser dos tipos mais orgulhos deste mundo e eu continuo a ser a mesma teimosa de sempre. Gosto muito de ti, a verdade é essa.
11 de janeiro de 2011
i miss you
Tive saudades tuas. Tive saudades de ter saudades tuas. Não te sei explicar o que se passa hoje, aliás não o posso explicar porque saíste da minha vida e nem isso o sei explicar. Houveram tempos em que as saudades me possuíam, que a vontade de te ter era tão grande que só me apetecia gritar até ficar sem voz. Hoje não sei o que representas em mim: um passado feliz? Certamente não é essa a tua designação na minha vida, podia dizer que és apenas um passado, um passado que me ensinou muito e me fez crescer, e que foste certamente das melhores pessoas que podiam ter aparecido na minha vida. Hoje tenho saudades de ter saudades tuas, e tenho saudades tuas. Também tenho saudades de quando te ligava e da forma como as nossas conversas se iniciavam, tenho saudades me mandares uma simples mensagem, tenho saudades da tua voz e das tuas mãos sobre as minhas. Podia continuar a enumerar as mil e uma coisas do nosso passado sobre as quais tenho saudades, mas desta vez não o irei fazer. Por mim iria acabar isto com um 'até já meu j', mas a verdade é que o tempo em que poderia dizer isso já lá vai.
9 de janeiro de 2011
sobre o futuro
Ando no 10º ano e ando a ver as médias para a universidade. Eu acho que é oficial, estou a dar em maluca com medo do futuro.
sobre a escola
Ainda não estou preparada psicologicamente para entrar no ritmo do estudo e dos trabalhos outra vez.
8 de janeiro de 2011
4 girls and it's forever
Entraram na minha vida sem bater à porta ou até mesmo sem limpar os pés no tapete. Entraram tão depressa no meu coração que é quase impossível calcular a rapidez com que se tornaram numa rotina tão boa. Já partilhamos demasiadas aventuras, sorrisos, cumplicidade, momentos de alegria ou até mesmo momentos de tristeza. Com vocês já fui até ao fim do Mundo e já voltei. Posso não vos ter todos os dias ao meu lado, posso até mesmo não vos contar todos os pormenores da minha vida, mas vocês sabem exactamente dar-me a dose certa de alegria para que um dia mau se transforme num dia bom. É um orgulho saber que vos tenho comigo até ao fim dos meus dias, e saber que vos vou acompanhar até ao sempre! São as minhas meninas, e sempre o serão. Obrigada por todas as experiências, por todos os momentos, por serem quem são quando estão comigo.
L, N, M, & C it's forever!
sobre roupa
Será que sou a única que acha que veste sempre a mesma roupa e depois olha para o roupeiro e tem montes de roupa que não usa? Isto vai ter que mudar, ai vai vai!
will be forever
É uma mistura de amor, não sei o que é, e não sei o quão corrói o meu coração e as minhas artérias. É uma mistura de amor que me faz passar o dia todo a sonhar contigo, a imaginar os teus dedos entrelaçados nos meus e a tentar alcançar os teus olhos na esperança que dure apenas mais um pouco. Não vou dizer que é amor, vou dizer que é uma mistura de amor porque eu sei que é muito mais que uma simples paixão.
6 de janeiro de 2011
5 de janeiro de 2011
3 de janeiro de 2011
Dia 30 - Balanço do desafio.
Foi um desafio muito engraçado apesar de no final já estar farta e até me esquecer de o acabar.
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